A ministra Matilde Ribeiro foi uma das autoridades internacionais convidadas para a reunião, do 3º Festival Mundial de Artes Negras em Dacar, Senegal.
O Brasil é convidado de honra da terceira edição do festival, programada para o período de 1º a 21 de dezembro de 2009.
A primeira edição do Fesmam ocorreu em 1966 por iniciativa do então presidente, o poeta senegalês Leopoldo Sedar Senghor. Participaram 37 países, entre eles o Brasil que exibiu a produção em artes plásticas, cinema, samba, capoeira, gastronomia, música e tradição do candomblé.
Conforme registro da edição nº 2 da Revista AfroÀsia, editada pelo Centro de Estudos Afro-Orientais da UFBA (Universidade Federal da Bahia), “o primeiro grupo brasileiro a apresentar-se foi o de "capoeira", de Mestre Pastinha, com seus ritmos primitivos de Angola, com um repertório de canções onde palavras africanas e portuguesas se misturam de maneira completa, acompanhada por instrumentos herdados da África Negra.
A apresentação prosseguiu com os ritmos típicos dos "sambas- de-roda", dos "lundus", dos "sambas-de partido alto" e dos "beira-mar", entoados por Clementina de Jesus. Exibiu-se também Ataulfo Alves com seu conjunto de "Pastoras", acompanhadas por três extraordinários "passistas" da Escola de Samba de Mangueira. Finalmente, a voz de Elizete Cardoso popularizou o samba brasileiro em alguns períodos recentes de sua evolução. A Embaixada do Brasil em Dacar ofereceu às delegações presentes um jantar preparado pela conhecida "ialorixá" Olga do Alaketo, que, com suas vestes vistosas de "baiana", despertou a atenção popular na cidade de Dacar”.
Quadro do pintor baiano Rubem Valentim, exposto no 1º Fesmam (1966)
Fonte: Ascom-Seppir
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